Grupo Leforte registra queda acentuada de casos e internações por Covid-19

O Grupo Leforte vem registrando queda expressiva nos atendimentos e internações provocadas pela Covid-19.

Entre março deste ano – período de pico da pandemia no Brasil – e o último mês de julho, o total de pessoas que procurou o Pronto-Socorro das três unidades da instituição (Liberdade, Morumbi e Santo André) com suspeita de infecção pelo novo coronavírus caiu de 7.289 para 3.392. Essa redução se reflete também na quantidade de internações (686 versus 219) e dos casos graves que evoluíram para a UTI (344 versus 132).

Os números continuaram baixos no registro parcial de agosto. Até o dia 18, 1.992 pessoas chegaram ao Pronto-Socorro das unidades com suspeita de Covid-19. Desse total, 88 pacientes foram encaminhados para internação, sendo que 64 evoluíram para a UTI.

“A queda nos números reflete um novo cenário com o avanço da vacinação. Mas continuamos alertas em relação aos protocolos estabelecidos desde o início da pandemia, que garantem a segurança de nossos colaboradores, médicos e pacientes, especialmente aqueles que necessitam de nosso atendimento para outras doenças ou mesmo cirurgias eletivas e de emergência”, afirma Dr. Carlos Quadros, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama.

 

Segurança dos pacientes

Desde março de 2020, as três unidades hospitalares do Grupo Leforte contam com fluxos separados para pacientes com suspeita ou confirmação de diagnóstico por Covid-19. Isso acontece desde o primeiro atendimento no Pronto-Socorro para diminuir riscos de infecção e oferecer segurança ao paciente.

O mesmo protocolo é adotado nas unidades Clínicas e Diagnósticos do Grupo, Centros Cirúrgicos, andares de internação e nas UTIs destinadas aos pacientes que passaram por procedimentos. “Além disso, todos os pacientes assintomáticos submetidos a cirurgias de urgência ou eletivas passam pelo teste de triagem para a detecção do SARS-CoV-2 antes do procedimento”, reforça Dr. Luciano Bello Costa, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Leforte Liberdade.

“Com todas essas ações não há motivo para que os pacientes interrompam seus tratamentos ou adiem cirurgias agendadas. Os cuidados com a saúde precisam continuar mesmo neste momento. Nosso histórico desde o início da pandemia mostra que é possível garantir a segurança de todos os pacientes”, conclui Dra. Giovanna Marssola Nascimento, infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Leforte Morumbi.

Neste vídeo é possível conhecer todas as principais medidas tomadas pela instituição contra a Covid-19: Acesse aqui.

 

Iniciativas de conscientização pela manutenção dos cuidados de prevenção, como uso de máscara, higienização das mãos e não aglomeração, serão fundamentais nos próximos meses.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 os serviços de saúde têm um novo desafio pela frente. Desde o início da pandemia, além da incansável batalha pela busca de vacinas e terapias eficientes no combate ao novo coronavírus, instituições de todo o mundo lutaram contra as fake news e a desinformação para conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas.

A campanha agora será “A pandemia não acabou”. Considerando as novas variantes e a baixa porcentagem da população brasileira com o esquema vacinal completo, as medidas como uso de máscara, higienização das mãos e não aglomeração serão fundamentais nos próximos meses.

 

De olho na variante Delta: cepa causa mais infecções e se espalha mais rapidamente do que as formas iniciais de SARS-CoV-2

  • A variante Delta é 2x mais contagiosa que as anteriores.
  • Alguns dados sugerem que a variante Delta pode causar doenças mais graves do que as cepas anteriores em pessoas não vacinadas. Em dois estudos diferentes, do Canadá e da Escócia, pacientes infectados com a variante Delta tinham maior probabilidade de ser hospitalizados do que os pacientes infectados com a variante Alfa ou com as cepas originais do vírus.
  • As pessoas não vacinadas continuam sendo a maior preocupação. Embora as infecções disruptivas ocorram com muito menos frequência do que as infecções em pessoas não vacinadas, os indivíduos infectados com a variante Delta, incluindo pessoas totalmente vacinadas com infecções disruptivas sintomáticas, podem transmiti-la a outras pessoas. Ainda não sabemos se pessoas totalmente vacinadas com infecções assintomáticas podem transmitir a doença. No entanto, o maior risco de transmissão é entre pessoas não vacinadas, que são muito mais propensas a contrair e, portanto, transmitir o vírus.
  • Pessoas totalmente vacinadas com infecções sintomáticas pela variante Delta podem espalhar o vírus para outras pessoas. No entanto, as pessoas vacinadas parecem ser transmissoras por um período mais curto: as variantes anteriores geralmente geravam menos partículas virais no corpo de pessoas totalmente vacinadas infectadas (infecções emergentes) do que em pessoas não vacinadas. Em contraste, a variante Delta parece produzir a mesma alta quantidade de vírus em pessoas não vacinadas e totalmente vacinadas. Contudo, como outras variantes, a quantidade de vírus gerada por infecções pela Delta em pessoas totalmente vacinadas também diminui mais rapidamente do que as infecções em pessoas não vacinadas. Isso significa que pessoas totalmente vacinadas provavelmente são transmissoras por menos tempo do que pessoas não vacinadas.

Vacinas

As vacinas disponíveis no Brasil são eficazes, inclusive contra a variante Delta

  • As vacinas continuam a reduzir o risco de uma pessoa contrair o vírus que causa a Covid-19, incluindo esta variante. As vacinas contra a Covid-19 autorizadas são altamente eficazes na prevenção de doenças graves e morte, incluindo contra a variante Delta. Porém, eles não são 100% eficazes e algumas pessoas totalmente vacinadas serão infectadas (o que é chamado de infecção disruptiva) e adoecerão. Para essas pessoas, a vacina ainda oferece forte proteção contra doenças graves e morte.

Máscaras

Dado o que sabemos sobre a variante Delta, a eficácia da vacina e a cobertura atual da vacina, estratégias de prevenção em camadas, como o uso de máscaras, são necessárias para reduzir a transmissão desta variante.

  • Neste momento, ao ampliarmos o nível de vacinação em todo o País, devemos também usar todas as estratégias de prevenção disponíveis, incluindo o uso de máscaras em ambientes fechados, para interromper a transmissão e deter a epidemia.
  • As vacinas desempenham um papel crucial na limitação da disseminação do vírus e na minimização de doenças graves. Embora as vacinas sejam altamente eficazes, elas não são infalíveis e infecções disruptivas vão acontecer. Milhões de brasileiros já foram vacinados e esse número está crescendo. Isso significa que, ainda que o risco de infecções invasivas seja baixo, milhares de pessoas totalmente vacinadas serão infectadas e poderão infectar outras, especialmente com a disseminação crescente da variante Delta.

Fonte: Adaptado de “Delta Variant, what we know about the science”, disponível em https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/variants/delta-variant.html (acessado em 20/08/21) e “O que são mutações, linhagens, cepas e variantes, disponível em https://agencia.fiocruz.br/o-que-sao-mutacoes-linhagens-cepas-e-variantes (acessado em 20/08/21).

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.
Testemunhos

Gostaríamos de agradecer ao Dr Pierry Louys Batista, em nome de todos os pediatras, toda equipe assistencial, de atendimento, segurança, higiene e do laboratório Delboni, pois percebemos que houve a verdadeira hospitalidade que todos falam, mas poucos exercem: a de fora dos livros.

Gustavo Ambrósio Tenório

Equipe de enfermagem muito bem preparada, atenta e disponível para qualquer chamado. Muito educada e cordial também, por exemplo, sempre ao entrar no quarto os enfermeiros avisavam meu pai que a luz seria acesa, não acendendo diretamente na “cara” da pessoa, que estava despreparada.

Antônio Rafael de Carvalho