Boletimcovid5
Boletim semanal – Covid-19
Boletim #5 – 29 de abril a 05 de maio
Inteligência Artificial ajuda a melhorar o tratamento da Covid-19
A partir de maio, a Inteligência Artificial Laura – já conhecida no mercado da saúde como uma grande aliada ao diagnóstico de sepse – será utilizada em unidades do Grupo Leforte para auxiliar também no tratamento da Covid-19. Ela permite melhorar a tomada de decisão por meio de análises preditivas da deterioração clínica, o que ajuda a evitar danos e reduzir custos. Com a Laura, pacientes internados que estão em trajetória de risco são identificados de maneira antecipada, dando ao time assistencial mais tempo para iniciar a gestão do cuidado.
O Dr. Hugo Morales, diretor médico da startup Laura e médico infectologista-hospitalista no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, explica como funciona a Inteligência Artificial desenvolvida pela empresa. “A Laura é um robô de Inteligência Artificial que conecta o resultado dos exames do paciente internado com o prontuário e o monitoramento dos sinais vitais dele. Ela usa escores relacionados às características individuais de cada paciente, não escores padronizados, para avisar as alterações para a equipe que trata dele por meio de uma interface digital extremamente amigável”.
A Laura antecipa em até 12 horas o alerta de deterioração clínica, possibilitando a intervenção antecipada. O que ajuda a reduzir a mortalidade e o tempo de internação do paciente. A Inteligência Artificial será usada, inicialmente, em algumas unidades piloto de internação e UTIs dos hospitais Christóvão da Gama, Leforte Liberdade e Leforte Morumbi. Posteriormente, a Laura será usada para monitorar a deterioração clínica de qualquer paciente em todas as áreas incluindo o Pronto-Socorro.
Principais protocolos de atendimento do Grupo Leforte
O Grupo Leforte tem implantado rígidos protocolos que asseguram o cuidado para pacientes com ou sem a Covid-19. Foram estabelecidos fluxos específicos e separados dos demais serviços de diagnóstico em pacientes com ou suspeitos de Coronavírus, além de ampliação de grade para realização de exames. Com a possibilidade de agendamento e acesso aos laudos de forma online pelo site ou App.
Além disso, para evitar aglomerações foi instituído um intervalo maior entre as consultas e divisão das recepções dos pacientes. O acesso aos serviços de saúde foi ampliado com a implantação da telemedicina em especialidades como Cardiologia, Oncologia, Clínica Médica, Pediatria, entre outros. Além do agendamento de forma online pelos canais digitais site, APP e WhatsApp.
Fluxos de entradas e escala de gravidade estão presentes em todas as unidades de emergência do Grupo. Desde a recepção, tanto para os serviços adulto ou infantil, profissionais estão alocados estrategicamente nas recepções para ajudar na orientação e no direcionamento dos pacientes, principalmente, para àqueles com sintomas gripais que imediatamente são instruídos a colocarem máscara e se dirigirem a ala exclusiva para esses atendimentos.
Foram definidas equipes multidisciplinares para cada tipo de atendimento, com times dedicados evitando rodízio entre profissionais. Seguindo os mesmos critérios de exclusividade entre equipes assistenciais e separação de andares. Além disso, foram estabelecidas medidas restritivas para circulação de pessoas como visitantes nas unidades de internação, incluindo a Maternidade.
Cirurgia segura
O Centro Cirúrgico está apartado de qualquer outro fluxo de atendimento a pacientes com Coronavírus. O acesso a essa ala é restrito até mesmo no ambiente de pós-operatório. E caso seja necessário, quatro dias antes de sua cirurgia o paciente poderá ser testado para a COVID-19 em casa e sem custo.
No dia da cirurgia, assim que chegar ao Hospital, o paciente e seu acompanhante seguirão direto para o quarto de internação. Os processos administrativos acontecerão no próprio leito, evitando assim uma maior exposição e contato com outras pessoas e colaboradores.
Pandemia provoca redução no número de transplantes e doadores de órgãos
A Agência de notícias BBC News Brasil abordou a redução do número de transplantes e doadores de órgãos. Entre os entrevistados, o Dr. Leon Alvin, nefrologista do Hospital Leforte Liberdade.