O que é sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa potencialmente grave provocada por um vírus e que pode ocasionar complicações como pneumonia, infecção de ouvido, encefalite aguda (inflamação no cérebro) e até levar à morte. É mais comum acontecer na infância, especialmente em crianças até quatro anos, mas também pode afetar adultos. É importante procurar o médico o quanto antes.

 

Qual é a causa do sarampo?

O sarampo é uma doença provocada por um vírus, que é transmitido por via aérea – de pessoa para pessoa – pela tosse, espirro, fala ou respiração de quem estiver infectado. Ele é muito contagioso, pode ser transmitida para 90% das pessoas próximas que não tenham sido imunizadas por vacina. Em geral, a transmissão ocorre entre seis dias antes e quatro dias após o aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo e o período de incubação varia de 7 a 18 dias entre a infecção e o início da febre.

 

Quais são os sinais e sintomas do sarampo?

Um dos sinais característicos da doença é o aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo, mas existem outros sinais e sintomas do sarampo:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Conjuntivite e irritação nos olhos;
  • Nariz entupido ou escorrendo;
  • Mal-estar;
  • Manchas vermelhas no rosto ou atrás da orelha.

 

Quem tem mais risco de adoecer de sarampo?

A incidência dos casos em menores de um ano é nove vezes maior em relação ao resto da população. A segunda faixa etária mais propensa a contrair o vírus é de um a quatro anos. No geral, as crianças são mais suscetíveis a terem complicações e a evoluírem a óbito por sarampo, mas existem alguns grupos de pessoas que também são mais vulneráveis à doença. Os outros grupos de risco são:

  • Pessoas desnutridas;
  • Pessoas imunodeprimidas, ou seja, com a defesa imunológica baixa.

 

Como é feito o diagnóstico do sarampo?

A suspeita de sarampo acontece após a pessoa ter, pelo menos, febre e manchas no corpo, associadas a, no mínimo, um dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. Após a análise clínica, o médico deve solicitar exame de sangue para confirmar o diagnóstico. A doença pode ser detectada tanto a partir do exame de sangue quanto pelo exame RT-PCR, que identifica a presença do material genético viral na pessoa.

 

Quais são os tratamentos para o sarampo?

Até hoje não existe tratamento específico para o sarampo, mas o médico pode prescrever medicamentos para reduzir o desconforto e os sintomas causados pela doença. É recomendado que a pessoa com a doença fique em isolamento para evitar contaminar mais alguém.

 

Como prevenir o sarampo?

A única forma de prevenir o sarampo é pela vacina, aplicada em duas doses ainda na infância, sendo uma aos 12 meses e outra aos 15 meses. Existem três tipos de vacinas que o médico pode indicar:

  • Dupla viral (contra sarampo e rubéola);
  • Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola);
  • Tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela/catapora).

Por conta do aumento dos casos no Brasil nos últimos anos, o Ministério da Saúde determinou uma dose extra em todas as crianças entre seis meses e menores de um ano, a chamada dose zero.

Algumas pessoas entre 1 e 29 anos receberam apenas uma dose. Nesse caso, é recomendado que se complete o esquema vacinal com a segunda dose da vacina contra o sarampo. Já as pessoas entre 30 e 59 anos necessitam de apenas uma dose.

A vacina é disponibilizada de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também pode ser adquirida em unidades privadas de vacinação, mas é contraindicada para gestantes e para algumas pessoas com imunossupressão.

Somente um médico pode diagnosticar um problema de saúde e indicar o melhor tratamento para cada caso. Nunca tome medicamentos por conta própria, mesmo que tenham sido recomendados por alguém com um problema que você ache parecido com o seu. Ao fazer isso, os sinais e sintomas da doença podem ficar mascarados, dificultando o diagnóstico e até agravando o problema de saúde inicial, além da possibilidade de criar outros problemas relacionados ao uso errado de medicações.

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Conteúdo produzido com o apoio da Dra. Talita Rizzini, coordenadora da pediatria do Leforte Liberdade.

 

 

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.
Testemunhos

Gostaríamos de agradecer ao Dr Pierry Louys Batista, em nome de todos os pediatras, toda equipe assistencial, de atendimento, segurança, higiene e do laboratório Delboni, pois percebemos que houve a verdadeira hospitalidade que todos falam, mas poucos exercem: a de fora dos livros.

Gustavo Ambrósio Tenório

Equipe de enfermagem muito bem preparada, atenta e disponível para qualquer chamado. Muito educada e cordial também, por exemplo, sempre ao entrar no quarto os enfermeiros avisavam meu pai que a luz seria acesa, não acendendo diretamente na “cara” da pessoa, que estava despreparada.

Antônio Rafael de Carvalho