Atenção a sintomas e consultas regulares ao pediatra contribuem para o diagnóstico do câncer infantil

A procura muitas vezes tardia por diagnóstico adequado representa um dos principais obstáculos para o tratamento precoce do câncer na infância e adolescência como linfomas, leucemias, tumores do sistema nervoso e tumores ósseos. Por diferentes motivos – vigilância reduzida ou desconhecimento dos pais, omissão dos sinais por parte dos adultos jovens ou a falta de acompanhamento médico regular – os casos acabam recebendo a atenção devida apenas em situações mais avançadas.

Para o Dr. Carlos Eduardo Fernandes, oncologista do Grupo Leforte, a atenção aos sintomas por parte dos familiares, juntamente com as consultas regulares ao pediatra são fundamentais. “Palidez, manchas e sangramentos precisam ser investigados. Além disso, o olhar médico regular possibilita uma avaliação permanente da saúde, com a eventual indicação de exames diagnósticos”, avalia.

De acordo com o especialista, durante a adolescência essa dificuldade diagnóstica ganha um novo componente. “Os jovens costumam esconder problemas que podem ser indicativos de problemas com a saúde. Por isso, o olhar por parte dos pais, professores e de outras pessoas próximas é importante para o encaminhamento do paciente a um especialista.”

 

Casos mais comuns e tipos de tratamento

Nos bebês e crianças, até a adolescência, a ocorrência de alguns casos de câncer está ligada à maior proliferação celular, o que contribui para replicar as mutações que causarão a doença. Entre crianças, as neoplasias mais comuns são as hematológicas, como leucemias e linfomas, que representam até 40% dos casos. Tumores do sistema nervoso central são mais frequentes em bebês, com índice de 20%. Já entre os adolescentes, os cânceres ósseos são os mais prevalentes.

Independente do tipo, o diagnóstico precoce é importante para o sucesso do tratamento. Pode incluir quimioterapia ou radioterapia, além de protocolos mais modernos como imunoterapia (com o uso de anticorpos monoclonais), terapias-alvo (que controlam o crescimento das células tumorais) e o uso de anti-angiogênicos. Mais recentemente, para casos específicos de melanoma ou tumores do sistema nervoso central, os especialistas utilizam a terapia Cart-Cell, em que as próprias células de defesa do organismo são modificadas e utilizadas para identificar e combater as células tumorais.

Em alguns casos de linfomas ou doenças hematológicas, como a leucemia, ainda existem protocolos bem estabelecidos para a indicação de transplante de medula óssea. Nessas situações, o transplante pode ser tanto alogênico, em que as células provêm de outra pessoa, ou autólogo, em que as células da medula são retiradas do próprio indivíduo.

Equipe multidisciplinar

O Grupo Leforte conta com equipe especializada e multidisciplinar para o diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer infantil desde oncopediatras e hematologistas até fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. A estrutura oferece assistência ambulatorial completa, incluindo quimioterapia, e a área de internação conta com suporte integral de UTI, para os casos de cirurgia pediátrica e transplante de medula óssea.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.
Testemunhos

Gostaríamos de agradecer ao Dr Pierry Louys Batista, em nome de todos os pediatras, toda equipe assistencial, de atendimento, segurança, higiene e do laboratório Delboni, pois percebemos que houve a verdadeira hospitalidade que todos falam, mas poucos exercem: a de fora dos livros.

Gustavo Ambrósio Tenório

Equipe de enfermagem muito bem preparada, atenta e disponível para qualquer chamado. Muito educada e cordial também, por exemplo, sempre ao entrar no quarto os enfermeiros avisavam meu pai que a luz seria acesa, não acendendo diretamente na “cara” da pessoa, que estava despreparada.

Antônio Rafael de Carvalho