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Câncer de próstata demora a apresentar sintomas

Veja, no site do Grupo Leforte, os sinais de alerta para câncer de próstata, como prevenir e como é feito o diagnóstico e o tratamento.
EL
Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 11/11/2020

Segundo tipo de câncer com maior número de mortes em homens no Brasil, o câncer de próstata demora a apresentar sintomas. A doença concentra o maior índice de diagnósticos apenas quando já está em fase avançada e se espalhou por órgãos e ossos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 15.576 óbitos pela doença em 2018. Uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que o câncer será o primeiro em novos casos em 2020.

Consequências do diagnóstico tardio câncer de próstata

A ausência de sintomas e o consequente diagnóstico tardio contribuem para a alta mortalidade da doença. O câncer de próstata possui três estágios:

  • Quando atinge apenas a próstata;
  • Quando avança para regiões próximas à glândula;
  • Quando se espalha por órgãos e ossos longes da área inicial (metástases).

Em geral, apenas quando já está se espalhando por outras regiões do corpo é que a doença começa a dar sinais. Em casos de metástases, o câncer não tem cura e todas as terapias utilizadas no tratamento têm como objetivo diminuir complicações e proporcionar uma melhor qualidade de vida para o homem.

O que fazer para evitar o diagnóstico tardio do câncer de próstata?

A melhor maneira de evitar o diagnóstico tardio é fazendo, periodicamente, os exames para rastrear a doença a partir dos 50 anos. Ou antes, se o homem tiver fatores de risco, como caso da doença em parente próximo. É fundamental ir ao médico urologista para fazer o acompanhamento de saúde.

O risco da doença aumenta conforme a idade – a maior parcela de casos (75%) se concentra em idosos acima dos 65 anos. Manter hábitos saudáveis – como ter a alimentação balanceada, não fumar, praticar exercícios físicos e reduzir ingestão de álcool – também é indicado para reduzir alguns fatores de risco da doença. Os principais sinais de alerta para o câncer de próstata são os seguintes:

  • Dificuldades para urinar;
  • Redução na quantidade de urina;
  • Necessidade de urinar frequentemente, sobretudo à noite;
  • Sangue na urina;
  • Incontinência urinária;
  • Dor, caso atinja os ossos;
  • Dormência, caso atinja vértebras da coluna.

Como é realizado o diagnóstico do câncer de próstata?

Toque retal e exame de sangue PSA – são insubstituíveis para rastrear o câncer de próstata em fase inicial, quando ainda não há sintomas. O primeiro avalia tamanho, textura e se existem caroços e tecidos endurecidos na próstata. Já o segundo, mede os níveis do antígeno prostático específico (PSA), substância produzida pela próstata.

Biópsia – é a única forma de confirmar a doença se os exames anteriores mostrarem que existe a possibilidade. A biópsia retira uma amostra da próstata e pode ser feita com o auxílio de imagens de uma ultrassonografia transretal para aumentar a precisão do procedimento.

Exames complementares – podem auxiliar no diagnóstico e, depois disso, mostrar como está o desenvolvimento da doença para que seja definido o melhor tratamento para cada caso. Podem ser utilizadas ressonâncias, tomografias, cintilografia óssea (que identifica se ossos foram atingidos) e PET-CT (que mostra tamanho do tumor, focos de metástase e possibilidades da doença voltar).

Quais são os tratamentos para o câncer de próstata?

Existem terapias que atuam de diferentes formas e o tratamento é determinado a partir do estágio da doença. Para cânceres apenas na próstata, podem ser indicadas cirurgia de retirada da glândula e radioterapia. Se o câncer tiver atingido regiões próximas, a terapia hormonal é adicionada – ela não cura, mas tenta frear o crescimento do tumor. Já casos de metástases, a terapia hormonal é indicada para prolongar a vida.

Cirurgia – o Grupo Leforte dispõe de tecnologias avançadas no tratamento médico, que diminuem as margens de sequelas e são menos invasivos. A cirurgia robótica, por exemplo, traz maior precisão e segurança durante o procedimento ao conseguir acessar regiões mais facilmente do que em cirurgias convencionais.

Radioterapia – o Grupo Leforte possui o equipamento Elekta Infinity, que oferece procedimentos rápidos e de alta precisão, com cerca de até 20 sessões – metade do tratamento em equipamentos convencionais.

Medicina nuclear – esses tratamentos usam doses de materiais radiativos de forma segura para tratar doenças. Para casos de câncer de próstata, o Grupo Leforte usa Radium 223 – indicado quando o tumor atingiu os ossos; 177lu-Psma – usado em pacientes que apresentam progressão após as terapias iniciais; e 131i-Mibg – indicado para câncer em estágio bastante avançado.

Conheça outros problemas de próstata

Manter uma rotina de consultas ao urologista é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas também identificar outros problemas que podem afetar o funcionamento da glândula. É o caso de doenças como:

Prostatite – corresponde ao inchaço e dor na próstata, normalmente causado por infecção que podem atingir outras partes do trato urinário. Alguns sinais e sintomas de prostatite podem ser:

  • Dor no pênis e/ou na região lombar;
  • Febre
  • Maior necessidade de urinar;
  • Dor ao urinar;
  • Sangue na urina.

Hiperplasia prostática benigna (HPB) – o aumento não canceroso da próstata dificulta que a bexiga se esvazie por completo e, assim, afeta o fluxo da urina. Costuma ser frequente conforme os homens envelhecem. Alguns sinais e sintomas de hiperplasia prostática benigna podem ser:

  • Dificuldade em urinar;
  • Maior necessidade de urinar;
  • Fluxo de urina reduzido.

Abscesso de próstata – ocorre quando há acúmulo de pus por conta de uma prostatite aguda. Alguns sinais e sintomas de abcesso de próstata podem ser:

  • Maior necessidade de urinar;
  • Dificuldade e dor ao urinar;
  • Sangue na urina;
  • Febre.

Agende consulta com especialista em urologia

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