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Ginecologia e Obstetricia

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O que é bexiga hiperativa?

Conheça o blog do Hospital Leforte: conselhos sobre nutrição, saúde mental, sintomas e prevenção de doenças, elaborado por médicos e especialistas da área da saúde.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 14/08/2020

A bexiga hiperativa (BH) é uma condição urológica que está ligada ao surgimento da necessidade súbita e urgente de urinar e também da vontade de urinar várias vezes ao dia e durante a noite. Em muitos casos, pode acontecer associada a um outro problema, que é a incontinência urinária. Ou seja, um vazamento da urina que acontece, por exemplo, quando a pessoa espirra, ri ou faz algum esforço físico.

Quais são as causas da bexiga hiperativa?

A bexiga hiperativa pode ocorrer quando os sinais nervosos transmitidos do cérebro para a bexiga não funcionam corretamente, sendo enviados em um momento em que a bexiga ainda não está cheia. Uma outra possível causa é quando os músculos na bexiga não estão muito ativos. Também existem fatores de risco que podem contribuir para a bexiga hiperativa, tais como:

  • Distúrbios neurológicos;
  • Doenças que afetam o cérebro ou a medula espinhal, como derrame e esclerose múltipla;
  • Obstrução urinária em homens com aumento prostático (por irritação na bexiga);
  • Alterações hormonais;
  • Fraqueza ou espasmos nos músculos pélvicos;
  • Infecção no trato urinário;
  • Efeitos colaterais de medicamentos.

Quais são os sintomas da bexiga hiperativa?

  • Urgência em urinar;
  • Aumento de frequência de idas ao banheiro para urinar;
  • Incontinência urinária noturna;
  • Incontinência de urgência.

Qual é a incidência da bexiga hiperativa?

A condição é mais comum em mulheres, mas também pode afetar homens. Mudanças relacionados ao envelhecimento, como a alteração no tônus muscular, favorecem o desenvolvimento da bexiga hiperativa. Além disso, existem alguns grupos de pessoas que têm um risco maior:

  • Pessoas brancas;
  • Pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina;
  • Pessoas com depressão;
  • Pessoas com mais de 75 anos;
  • Pessoas com artrite;
  • Pessoas que fazem terapia de reposição hormonal oral;
  • Pessoas com sobrepeso ou obesidade.

Como é feito o diagnóstico da bexiga hiperativa?

Para o diagnóstico, é avaliado o histórico da pessoa, além de serem feitos exames físicos e de urina. Em alguns casos, mais exames podem ser necessários – como ultrassonografia renal e de vias urinárias, mensuração do resíduo pós-miccional, estudo urodinâmico e a cistoscopia – para excluir outros problemas que podem causar sintomas urinários, tais como:

  • Infecção;
  • Formação de pedras na bexiga;
  • Tumor de bexiga;
  • Diabetes.

Quais são os tratamentos para a bexiga hiperativa?

O tratamento da bexiga hiperativa costuma ser efetivo e inclui medidas simples para evitar os sintomas, como a adoção de alguns hábitos. Porém, o médico pode receitar o uso de medicamento em alguns casos. O tratamento pode ser dividido em três fases:

Medidas comportamentais – restrição de ingestão de líquidos a partir de determinado horário e exercícios para reeducar a bexiga e o músculo pélvico;

Medicamentos – podem ser prescritos pelo médico com ou sem a adoção de medidas comportamentais;

Toxina botulínica – pode ser indicado um tipo específico de toxina botulínica para quem não teve resultado depois de 8 ou 12 semanas de tratamento comportamental e de 4 a 8 semanas de tratamento medicamentoso. Ou, ainda, para quem apresentou efeitos colaterais aos medicamentos e não foi beneficiado pelo tratamento comportamental.

Como prevenir a bexiga hiperativa?

Até o momento, não há nenhuma evidência científica sobre medidas preventivas. Mas, hábitos saudáveis podem reduzir os impactos da bexiga hiperativa, tais como:

  • Manter o peso recomendado pelo médico;
  • Não fumar;
  • Evitar bebidas alcóolicas;
  • Reduzir ingestão de chás, cafeínas, sucos cítricos e chocolate.

Somente um médico pode diagnosticar um problema de saúde e indicar o melhor tratamento para cada caso. Nunca tome medicamentos por conta própria, mesmo que tenham sido recomendados por alguém com problema que você ache parecido com o seu. Eles podem disfarçar os sinais e sintomas dificultando o diagnóstico e até agravar o problema de saúde e criar novos.

Conteúdo produzido com apoio do Dr. José de Anchieta, médico urologista do Grupo Leforte.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

Escrito por
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Equipe Leforte

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