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Campanha Janeiro Verde alerta sobre o câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero progride lentamente e pode não apresentar sinais e sintomas até ficar mais avançado. Saiba mais no site do Grupo Leforte.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 08/01/2021

Em todo primeiro mês do ano, a campanha Janeiro Verde alerta sobre o perigo do câncer do colo do útero, uma doença que progride lentamente e pode não apresentar sinais e sintomas até ficar mais avançada, fase em que o tratamento é mais difícil. Ele é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a existência de 16.590 novos casos em 2020 no Brasil. Para explicar diversos aspectos relacionados à doença, o Grupo Leforte convidou o Dr. Rubens do Val, que é ginecologista e mastologista.

Quais são os fatores de risco para o câncer do colo do útero?

O Dr. Rubens conta que existem alguns fatores que podem aumentar o risco de a mulher desenvolver o câncer do colo do útero, como “a multiparidade, ou seja, um número maior de gravidezes (três gestações ou mais) e ter muitos parceiros sexuais, pois isso aumenta a possibilidade da infecção por HPV (papilomavírus humano)”, que é a causa mais recorrente da doença.

Outros fatores de risco para o câncer do câncer do colo do útero podem ser:

  • Tabagismo;
  • Ser portadora de HIV, o vírus da imunodeficiência humana;
  • Infecção por clamídia;
  • Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
  • Gravidez antes dos 20 anos.

É possível prevenir o câncer do colo do útero?

O uso de preservativo em nas relações sexuais e visitar rotineiramente o ginecologista para fazer os exames são muito importantes para prevenir o câncer do colo do útero”. O Dr. Rubens explica que “os exames de prevenção devem começar tão logo a mulher inicie a vida sexual e devem ser realizados anualmente”.

Outro fator importante para a prevenir a doença é a vacinação contra o HPV. No Brasil, foi instituído pelo Ministério da Saúde em 2014 o uso da vacina tetravalente contra o HPV para meninas dos nove aos 13 anos. Ela protege dos tipos do vírus que têm mais potencial de provocar o câncer do colo do útero, que são os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Em 2017, a vacinação foi ampliada para meninas até os 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos.

Quais as chances de sucesso no tratamento do câncer do colo do útero?

O Dr. Rubens diz que “quando é detectado em uma fase que podemos chamar de pré-câncer, as chances são maiores. Depois disso, na fase inicial da doença, as chances de cura também são muito altas. Em uma fase posterior, o prognóstico já não é tão bom”.

O médico conta que isso acontece porque “na fase inicial, a doença está localizada na parte superficial do tecido que recobre o colo, ainda não se aprofundou. Quando ela está nessa fase, é possível resolver com muita facilidade. A partir do momento que passar para a segunda camada do tecido, a resolução já se torna mais difícil”.

Para os casos mais avançados do câncer do colo do útero, o Dr. Rubens fala que “é possível fazer o tratamento cirúrgico. Entre as técnicas cirúrgicas, a videolaparoscopia com robótica vai levar à uma precisão cirúrgica melhor. Principalmente nos casos em que é necessário acessar a parte bem baixa da pelve”.

Agende consulta com um ginecologista

Atenção, este conteúdo é meramente informativo!

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado a fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e a acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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