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Covid gera sequelas silenciosas que atingem principalmente pulmões, coração e rins

Conheça o blog do Hospital Leforte: conselhos sobre nutrição, saúde mental, sintomas e prevenção de doenças, elaborado por médicos e especialistas da área da saúde.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 14/01/2021

Para garantir uma recuperação completa ao paciente, o Grupo Leforte criou um Centro Multidisciplinar de Tratamento Pós-COVID

A recuperação do paciente COVID não termina no momento da alta. Depois de superar a doença, é preciso investigar e tratar possíveis sequelas. Muitas delas evoluem silenciosamente, resultando em danos graves à saúde. Embora mais frequente em pacientes hospitalizados, as sequelas da COVID são encontradas até em pacientes que tiveram apenas sintomas leves ou foram assintomáticos.

A origem do problema está no processo inflamatório desencadeado pelo novo Coronavírus. Assim que o organismo do paciente detecta a presença do vírus, mecanismos naturais de defesa são acionados para combater a doença, gerando uma inflamação que pode afetar órgãos vitais.

“Cada pessoa tem uma resposta inflamatória diferente. A evolução é individual. Pulmões, coração e rins são os órgãos mais atingidos”, explica o Dr. Heron Rached, coordenador de Cardiologia do novo Centro Multidisciplinar de Tratamento Pós-COVID 19 do Grupo Leforte.

No coração, o problema mais frequente é a miocardite. Recente estudo publicado pelo JAMA Cardiology, um dos periódicos científicos mais relevantes da especialidade, sugere que essa complicação acometa até 60% dos pacientes recuperados da COVID, no período de dois a três meses após a doença. A miocardite consiste na inflamação do tecido muscular do coração, que prejudica o seu funcionamento e compromete o bombeamento de sangue e nutrientes pelo corpo.

“Há também as arritmias, mas muitas vezes elas já são uma consequência da miocardite”, afirma o Dr. Heron. Essas complicações cardíacas podem evoluir para situações mais graves e até causarem ou estarem ligadas ao óbito do paciente, em associação a outros problemas de saúde.

O grande desafio é identificar a sequela cardíaca precocemente, pois o início de sua evolução costuma ser silenciosa, sem sintomas. Quando os primeiros sinais aparecem e levam o paciente de volta ao hospital, a sua saúde pode já estar mais debilitada e, por consequência, o tratamento e a recuperação acabam se tornando mais desafiadores.

Por isso, o Grupo Leforte criou um Centro Multidisciplinar de Tratamento Pós-COVID, com o intuito de garantir uma recuperação completa aos pacientes acometidos pela doença. O centro conta com avaliação individualizada do paciente por equipe de cardiologistas, pneumologistas, nefrologistas e nutricionistas. São realizados exames prévios, como ecocardiograma, eletrocardiograma e tomografia do tórax, que podem ser combinados com outras investigações, conforme a necessidade.

Isso permite estipular o risco de futuros desdobramentos à saúde do paciente recuperado da COVID-19. “Desenvolvemos protocolos específicos para esse paciente, com acompanhamento e exames no período pós-alta, para que possamos identificar precocemente o surgimento de eventuais sequelas”, esclarece o cardiologista. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior a chance de o paciente se recuperar totalmente.

Sobre o Leforte

O Grupo Leforte possui três unidades hospitalares, sendo duas em São Paulo, nos bairros da Liberdade e do Morumbi, e outra em Santo André, no ABC Paulista. Também possui unidades especializadas em Oncologia, em Higienópolis, Alphaville e Osasco, e uma voltada para Pediatria, em Santo Amaro, além de clínica em Alphaville. O Leforte é o Hospital Oficial do GP Brasil de Fórmula 1.

Escrito por
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