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Diagnóstico precoce e tratamento adequado promovem qualidade de vida entre portadores de epilepsia

Nem toda crise convulsiva é epilepsia. Desmaios e enxaquecas precisam ser bem investigados para o diagnóstico correto da doença. Saiba mais no site do Grupo Leforte.
EL
Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 05/02/2021

A epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 3 milhões apenas no Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pela Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). A doença é caracterizada por alterações no funcionamento do cérebro, provocando crises transitórias, que vão da perda de consciência como desmaios a eventos motores, passando por alterações nos sentidos.

Por falta de conhecimento adequado, existe muita confusão em relação à doença, de acordo com o coordenador do Serviço de Neurologia da unidade Leforte Morumbi, Dr. Diogo Haddad.

“Nem toda crise convulsiva significa que o paciente tem Epilepsia. Quadros infecciosos, febres (principalmente em crianças) e distúrbios metabólicos podem levar a crises isoladas. Desmaios e alguns tipos de crises de enxaqueca também podem ser erroneamente confundidos com a doença. O que caracteriza a epilepsia é a predisposição do paciente para repetição dessas crises (convulsivas ou não), e por isso a importância em realizar corretamente o diagnóstico”, afirma.

De acordo com o neurologista, o diagnóstico da epilepsia é feito por associação entre a avaliação clínica e exames complementares como o eletroencefalograma, exame capaz de identificar a atividade irregular do cérebro. Muitas vezes, também se faz necessário o uso de exames de neuroimagem como ressonâncias e tomografias, que podem ajudar na identificação de causas orgânicas e estruturais associadas à epilepsia.

“Casos diagnosticados precocemente e quando tratados adequadamente, promovem boa qualidade de vida, tanto em adultos com em crianças. Claro que cada caso é individual, mas em sua maioria as drogas antiepilépticas apresentam bons resultados para o bem-estar do paciente. Muitos destes medicamentos inclusive estão disponíveis no Sistema Público de Saúde (SUS) e nem sempre precisam ser utilizados pela vida toda”, esclarece o Dr. Haddad.

O tratamento da epilepsia pode ainda ser cirúrgico, de acordo com o estágio da doença. Nesses casos, realiza-se uma pequena incisão para isolar ou ressecar a área do cérebro atingida ou que está sendo responsável pelas crises.

O Serviço de Neurologia do Grupo Leforte oferece o atendimento multidisciplinar ao paciente portador de epilepsia, desde as primeiras consultas, passando pela investigação diagnóstica entre exames clínicos e de imagem, além do acompanhamento do paciente em de todo o tratamento. “É muito importante que não só o paciente, mas também a família, estejam atentos a esse diagnóstico precoce e à adesão ao tratamento. Dessa forma, é possível garantir qualidade de vida ao paciente, com a execução normal de suas atividades no dia a dia”, conclui o especialista do Leforte.

Dr. Diogo Haddad é coordenador do serviço de Neurologia da Unidade Leforte Morumbi e atende às quartas-feiras, no período da tarde. Agendamento: (11) 3345-2288.

Agende já uma consulta

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

Escrito por
EL

Equipe Leforte

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