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Dor na barriga é sinal do quê?

Pancreatite, apendicite e hepatite aguda são algumas das possíveis causas de dor na barriga. Saiba mais no site do Grupo Leforte.
EL
Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 07/10/2020

A dor na barriga é considerada um problema comum e geralmente está relacionada a dificuldades na digestão, acúmulo de gases e cólicas intestinais. Porém, quando persistente e com quadros recorrentes do incômodo, o sintoma pode indicar doenças mais graves, como pancreatite, pedra na vesícula, apendicite, infecção intestinal, hepatite aguda e infecção urinária.

É necessário ter atenção ao local da dor, intensidade e periodicidade, para buscar ajuda médica. A orientação dos profissionais é fundamental para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento indicado para cada caso.

Pancreatite

A pancreatite é a inflamação do pâncreas, causada principalmente pelo excesso do consumo de álcool ou medicamentos que sobrecarregam o órgão, infecções virais e cálculos biliares. A doença pode ser aguda, quando o quadro é súbito e normalmente cessa após tratamento, ou crônica, com danos prolongados ao pâncreas. O principal sintoma é a dor intensa na região superior do abdômen, mas também pode causar náuseas, vômitos e inchaço abdominal.

Como tratar a pancreatite – o tratamento normalmente envolve hospitalização para o controle da dor, além de hidratação e alimentação intravenosa para que o pâncreas se recupere – já que o órgão é responsável pela produção da insulina e de líquidos digestivos. Bebidas alcóolicas e alimentos gordurosos são proibidos. Procedimentos cirúrgicos podem ser indicados em casos de pancreatite gerada por cálculos biliares.

Pedras na vesícula

As pedras na vesícula, ou cálculos, são formadas pela concentração de substâncias cristalizadas. No caso dos cálculos biliares, o principal componente é o colesterol secretado em grande quantidade pelo fígado. Geralmente, as pedras na vesícula não provocam sinais e sintomas, mas quando eles se manifestam costumam gerar dor intensa na parte superior do abdômen, acompanhada de náuseas, e icterícia (pele e olhos amarelados). Se os cálculos causarem obstrução da vesícula, pode haver inflamações e facilitando quadros de infecção.

Como tratar pedras na vesícula – os médicos costumam prescrever medicamentos para que os cálculos se dissolvam. Ainda pode ser indicada a remoção das pedras, por meio de cirurgia. Caso as crises sejam frequentes, com recorrente formação de pedras, o médico pode encaminhar para a extração cirúrgica da vesícula.

Apendicite

O bloqueio do apêndice, pequeno órgão entre os intestinos grosso e delgado, é a principal causa de apendicite. A doença corresponde a inflamação e infecção do órgão, causando sinais e sintomas como dor intensa na região inferior direita do abdômen, acompanhada por náuseas, vômito e febre.

Como tratar apendicite – o tratamento envolve a extração cirúrgica do apêndice. Também são administrados antibióticos para tratar a infecção. Ao sentir sinais e sintomas que podem indicar a doença, é necessário procurar atendimento emergencial, para que não ocorra a ruptura do órgão.

Infecção intestinal

A doença está relacionada à ingestão de alimentos e água contaminados por vírus, bactérias e parasitas em geral. A ação dos micro-organismos pode causar sinais e sintomas como cólicas e dores no abdômen, perda de apetite e de peso, diarreia, vômitos e dor de cabeça.

Como tratar infecção intestinal – o tratamento consiste na hidratação oral e/ou endovenosa e controle dos sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos.

Hepatite aguda

Ocorre quando há inflamação do fígado, causada por infecções virais (hepatites tipos A, B, C, D e E). Na maioria dos casos, a hepatite aguda possui sinais e sintomas leves, com resolução após o tratamento clínico. Alguns deles são icterícia (pele e olhos amarelados), perda de apetite, vômitos e dor abdominal na região superior direita. Em casos mais graves, a condição pode evoluir e se tornar crônica, trazendo danos permanentes e prolongados ao funcionamento do fígado.

Como tratar hepatite aguda – a prevenção contra a hepatite por meio das vacinas é essencial para não contrair a doença. Em casos leves, o paciente deve se recuperar em até oito semanas, tendo a ingestão de bebidas alcoólicas proibida. Já em quadros mais graves, pode ser preciso hospitalização e medicamentos para controlar a infecção. É rara a necessidade de transplante de fígado.

Infecção urinária

É causada pela ação de vírus, parasitas ou fungos no trato urinário. As infecções são classificadas em inferiores, quando chegam à bexiga (cistite), ou superiores, quando atingem os rins (pielonefrite). Os micro-organismos podem provocar as infecções após acessarem o trato urinário pela uretra ou até mesmo diretamente pela corrente sanguínea. Alguns fatores também podem contribuir para a doença, como a presença de cálculos renais, falta de higiene após as relações sexuais e funcionamento anormal da bexiga.

Como tratar infecção urinária – o tratamento é normalmente conduzido com o uso de antibióticos e recomendações para ingestão de bastante líquidos – preferencialmente água. Além da orientação de hábitos, como higiene após relações sexuais, lavar as mãos após usar o banheiro e não prolongar a vontade de urinar, indo prontamente sempre que tiver vontade.

Somente um médico pode diagnosticar um problema de saúde e indicar o melhor tratamento para cada caso. Nunca tome medicamentos por conta própria, mesmo que tenham sido recomendados por alguém com problema que você ache parecido com o seu. Eles podem disfarçar os sinais e sintomas dificultando o diagnóstico e até agravar o problema de saúde e criar novos.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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