Em meados do século XIX, a atuação de Florence Nightingale foi determinante para a assistência aos feridos na Guerra da Crimeia. O reconhecimento ao seu trabalho levou à abertura da primeira Escola de Enfermagem, no Hospital St. Thomas, em Londres, em 1860.
Anos mais tarde, no Brasil, Ana Nery saiu da Bahia para atuar em hospitais do Rio Grande do Sul, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Em sua homenagem, a primeira escola de enfermagem do Brasil, fundada em 1923, ganhou o seu nome.
São exemplos de mulheres que, além da assistência aos doentes, se preocupavam com a disseminação do conhecimento e a formação de novos profissionais. Por conta da abnegação de ambas, comemoramos neste 12 de maio o Dia Internacional da Enfermagem.
A partir desse rápido histórico, faço aqui uma singela homenagem àqueles que saem de suas casas todos os dias, sob os princípios defendidos por Florence Nightingale e por Ana Nery. Em tempos de guerra contra a Covid-19, mais uma vez, a Enfermagem está na linha de frente, desempenhando papel fundamental, diante de grandes dificuldades e do desconhecido.
Conforme dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), são 3,4 milhões de profissionais, entre auxiliares, técnicos, enfermeiros e obstetrizes, que hoje possuem perfis muito diferentes da origem de suas profissões. Com sua formação, atuam em áreas diversas da saúde, que vão da assistência à gestão, passando pelo controle de indicadores de qualidade e segurança.
Mas permanecem inalterados a dedicação e o calor humano, além do amor ao próximo que esses profissionais colocam na assistência que prestam não só aos pacientes, mas em grande parte das vezes também aos familiares.
A todos os profissionais da Enfermagem, em nome do Grupo Leforte, deixo aqui a minha admiração e o meu agradecimento.
Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.