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O que pode causar sangramento vaginal anormal?

Veja, no site do Grupo Leforte, o que é considerado sangramento vaginal anormal e possíveis causas, como mioma uterino e câncer do colo do útero
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 14/01/2021

O sangramento vaginal anormal é quando o sangramento acontece antes da puberdade, depois que a mulher entrou no período não reprodutivo da vida – que é quando ela não menstrua mais –, durante a gravidez ou entre as menstruações. Embora o intervalo de dias entre as menstruações possa variar, o sangramento é anormal nas seguintes situações: se acontecer frequentemente em menos de 21 dias depois da última menstruação; se durar mais do que sete dias; se o fluxo da menstruação for muito intenso a ponto de precisar trocar o absorvente a cada hora; e se o intervalo entre as menstruações for maior do que 90 dias.

Existem vários fatores que podem provocar o sangramento vaginal anormal quando a mulher está na idade fértil, por exemplo: miomas, complicações na gravidez, alguns contraceptivos que podem causar sangramentos entre as menstruações, câncer do colo do útero, síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo.

Mioma uterino

Miomas uterinos são tumores benignos formados por tecido muscular, sendo bastante comuns em mulheres na fase reprodutiva. Eles podem ter tamanhos diversos, sendo a maioria pequena e assintomática. Entretanto, os miomas uterinos podem provocar diversos sinais e sintomas, como sangramento vaginal anormal, aumento do volume abdominal, dor pélvica, constipação intestinal, maior frequência urinária ou o oposto, a retenção de urina.

Como tratar o mioma uterino – quando não há sinais e sintomas, não há necessidade de tratamento, mas é preciso acompanhar a evolução do quadro. Quando é necessário, pode envolver o uso de medicamentos e até cirurgia para a retirada do mioma ou de todo o útero, dependendo do caso.

Câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero acontece quando as células do tecido que reveste o colo do útero sofrem alterações anormais. Esse tipo de câncer pode ser facilmente identificado por meio de exames de rotina. Quando detectado precocemente, tem altas chances de cura. Na fase inicial, a doença geralmente é assintomática. Mas, quando progride, o câncer do colo do útero pode provocar alguns sinais e sintomas, como sangramento vaginal anormal, principalmente depois da relação sexual, dor durante a relação, dor abdominal e secreção vaginal anormal.

Como tratar o câncer do colo do útero – os tratamentos variam conforme a idade, estágio do tumor e também como o desejo da mulher em ter filhos futuramente, pois é possível que seja necessário retirar partes do sistema reprodutor. Eles podem envolver cirurgia, radioterapia (dois procedimentos têm alta chance de cura quando o tumor está restrito ao colo do útero), quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia.

Síndrome do ovário policístico (SOP)

A síndrome do ovário policístico, também conhecida pela sigla SOP**, acontece quando o organismo da mulher produz uma grande quantidade de hormônios masculinos, os andrógenos**, o que dificulta a ovulação e faz com que os ciclos menstruais sejam irregulares ou parem, sendo bastante comum na idade fértil. Ela também aumenta os pelos no rosto, seios e parte do abdômen e pode provocar sangramento vaginal anormal.

Como tratar a síndrome do ovário policístico – quando está ligada ao excesso de peso, é importante praticar exercícios regularmente e manter uma alimentação saudável, de acordo com as recomendações do médico. Mas, se não tem relação com a obesidade, é necessário controlar a produção dos hormônios masculinos por meio de medicamentos.

Vaginite

A vaginite é uma inflamação na mucosa da vagina ou na vulva, que pode ser provocada por uma infecção ou não. Na idade reprodutiva, ela é bem frequente, sendo que os tipos mais comuns são a vaginite bacteriana (que pode ser causada por diferentes bactérias), a vaginite por Candida albicans (uma espécie de fungo) e a vaginite por Trichomonas vaginalis (um protozoário). Os sinais e sintomas podem ser mudança na cor, no cheiro ou na quantidade do corrimento vaginal, irritação ou coceira na região, dor durante a relação sexual e sangramento vaginal anormal.

Como tratar a vaginite – o tipo de tratamento depende da causa. Há diferentes tipos de medicamentos que o médico pode indicar para os casos de vaginite infecciosa. Para os casos que não são provocados por infecção, também podem ser prescritos medicamentos, além de ser necessário identificar a causa da irritação (por exemplo, sabonete, absorvente, tipo de tecido da roupa íntima) para evitar o contato com ela.

Clamídia

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), que pode afetar tanto as mulheres quanto os homens, embora seja mais frequente nas mulheres. Ela é provocada pela bactéria Chlamyda trachomatis e, se não for tratada, pode afetar o útero e até provocar gravidez nas trompas de falópio e no ovário, bem como aumentar o risco de câncer do colo do útero. Os sinais e sintomas podem ser dor ao urinar e também durante a relação sexual, corrimento vaginal com mudança na cor e no cheiro e sangramento vaginal anormal.

Com tratar a clamídia – o tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível para evitar o agravamento da condição. Ele pode ser feito com o uso de medicamentos de acordo com a prescrição do médico e é importante que o parceiro sexual também seja tratado. A melhor forma de evitar o contágio é usar corretamente o preservativo em todas as relações sexuais.

Somente um médico pode diagnosticar um problema de saúde e indicar o melhor tratamento para cada caso. Nunca tome medicamentos por conta própria, mesmo que tenham sido recomendados por alguém com problema que você ache parecido com o seu. Eles podem disfarçar os sinais e sintomas dificultando o diagnóstico e até agravar o problema de saúde e criar novos.

Atenção, este conteúdo é meramente informativo!

Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado a fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e a acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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