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Dermatologia

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O que é vitiligo?

O vitiligo é uma doença que causa manchas sem pigmentação na pele. Saiba, no site do Grupo Leforte, quais os fatores de risco e tratamentos para a doença.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 24/06/2021

O vitiligo é uma doença conhecida pela perda de coloração em algumas regiões da pele, causada pela ausência ou a diminuição das células responsáveis por formar a melanina, o pigmento que dá a cor da pele. O vitiligo não é contagioso e nem oferece risco à saúde física da pessoa, mas pode causar impacto emocional.

Incidência do vitiligo

A prevalência do vitiligo na população mundial está entre 0,4 e 2,9%. No Brasil, mais de um milhão de pessoas convivem com a doença.

Quais são as causas do vitiligo?

As causas do vitiligo não são exatamente estabelecidas, mas a doença está relacionada a uma alteração no sistema imune do organismo, responsável pela defesa do corpo. Algumas causas que podem gerar esse desequilíbrio e desencadear o vitiligo são hereditariedade, traumas emocionais ou lesões graves na pele, como queimaduras e contato com produtos químicos.

Quais são os fatores de risco para o vitiligo?

  • Hereditariedade – cerca de 30% das pessoas com vitiligo tem algum familiar com a doença;
  • Estresse – em pessoas com predisposição a desenvolver a doença, ou que já possuem o vitiligo, situações de estresse podem desencadear e/ou piorar crises;
  • Doenças associadas – ainda não existe uma explicação para esses acontecimentos, mas o vitiligo pode estar associado à presença de alterações no funcionamento da tireoide – como hipotireoidismo e hipertireoidismo – e doenças como diabetes, anemia perniciosa e doença de Addison.

Quais os sinais e sintomas do vitiligo?

O sintoma característico do vitiligo é o surgimento de manchas brancas na pele. Algumas pessoas também podem sentir sensibilidade, dor e/ou coceira na região afetada. As manchas com falta de pigmentação podem se manifestar de diferentes maneiras, de acordo com o tipo de vitiligo, que pode ser classificado das seguintes formas:

  • Vitiligo segmentar – as manchas se desenvolvem apenas em um lado do corpo.
  • Vitiligo mucosal – as manchas se desenvolvem em regiões de mucosas, como as genitálias e os lábios.
  • Vitiligo focal – as manchas são pequenas e se limitam a uma só parte do corpo.
  • Vitiligo acrofacial – afeta as regiões de extremidades, como mãos e pés, e aberturas do corpo – nariz, ao redor dos olhos, bocas, ânus e genitais.
  • Vitiligo comum – as manchas se desenvolvem progressivamente e de forma parecida em diversas partes do corpo, como tórax, abdômen, pernas, braços, nádegas, além das regiões acrofaciais.
  • Vitiligo universal – as manchas atingem a maior parte da superfície da pele.

Por ser uma doença crônica, o vitiligo pode ter períodos ativos – em que as manchas se desenvolvem, podem aumentar e acometer novas áreas – intercalados com períodos estagnados, que podem durar até anos.

Como é feito o diagnóstico do vitiligo?

O diagnóstico do vitiligo é feito a partir do exame clínico do médico, já que as manchas aparecem em áreas bem específicas e a ausência de pigmentação é característica da doença. O histórico familiar do paciente também é importante para avaliar o caso. Alguns exames podem ajudar o médico a confirmar o diagnóstico:

  • Biópsia de pele – uma pequena amostra da área da mancha é analisada para confirmar se há a ausência de melanócitos, células responsáveis por formar a melanina;
  • Exame com lâmpada de Wood – lâmpada com luz fluorescente que ajuda a examinar as manchas com mais precisão, principalmente em pessoas com pele clara;
  • Exames de sangue – o médico pode pedir testes para investigar possíveis doenças associadas ao vitiligo ou outras doenças autoimunes, como o lúpus.

Quais são os tratamentos para o vitiligo?

Apesar de não existir cura, é possível controlar e conviver com a doença ao longo da vida. Os tratamentos para o vitiligo são definidos entre o médico e o paciente, de acordo com as particularidades de cada caso:

Corticosteroides – em alguns casos, algumas manchas pequenas podem voltar a escurecer ao aplicar cremes à base de corticosteroides. O medicamento também pode ser usado via oral, principalmente quando a área afetada é muito sensível.

Fototerapia – manchas que ainda possuem algumas células de melanócitos podem ser estimuladas pela exposição à luz ultravioleta. Esse procedimento é feito no consultório médico com o objetivo de reestimular a produção de pigmentos. Mas, a fototerapia costuma levar muitas sessões para dar resultado e pode aumentar o risco de câncer de pele.

Cirurgia – para pessoas que não responderam a outras formas de tratamento, podem ser feitos enxertos de pele, transferindo áreas pequenas da pele pigmentada para as partes afetadas pelas manchas.

Como prevenir o vitiligo?

Não é possível prevenir ou adiar o desenvolvimento do vitiligo. Mas, para pessoas que já têm a doença, algumas medidas são essenciais para a saúde da pele e ajudam no controle da doença. São elas:

  • Controle do estresse – que é um fator gatilho para desencadear ou piorar crises;
  • Evitar roupas apertadas – ou que provoquem atrito sobre a pele afetada pelo vitiligo;
  • Usar filtro solar diariamente – inclusive em ambientes com luz artificial. Por não possuírem melanina, as manchas causadas pelo vitiligo são ainda mais suscetíveis aos danos causados pela exposição ao sol ou qualquer fonte de luz ultravioleta;

Conteúdo produzido e revisado com participação da dermatologista Dra. Camila Hoffmann que atende na Clínica e Diagnósticos Leforte Morumbi. Agendamento: (11) 3345-2288.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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