Cirurgia robótica e novas técnicas evitam ocorrência de cicatriz no pescoço
O câncer de tireoide é o mais comum entre os tumores que ocorrem na região da cabeça e pescoço, com quase 14 mil novos casos e mais de 800 mortes por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença atinge três vezes mais mulheres, podendo ter um início silencioso, sem sintomas. Localizada no pescoço, a tireoide é uma glândula responsável pela produção de hormônios que regulam grande parte do metabolismo humano.
“A chance de cura se aproxima de 100% quando o tumor é diagnosticado precocemente. Por isso é tão importante haver um rastreamento da doença”, alerta o Dr. Ricardo Antunes, coordenador da cirurgia oncológica do Grupo Leforte e presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC).
rastreamento pode ser feito a partir de exames simples, prescritos por médicos de diversas especialidades, como ginecologistas e endocrinologistas. “Isso reforça a necessidade de a pessoa sempre ter algum acompanhamento médico e fazer check-up com regularidade”, recomenda o oncologista.
O tipo mais comum de câncer na tireoide é o carcinoma papilífero, que responde por 80% dos casos. Seu tratamento é cirúrgico, com a retirada parcial ou total da glândula. Posteriormente, o paciente deve seguir com reposição hormonal e monitoramento da glândula. Em alguns casos, há necessidade de complementar o tratamento com iodoterapia ou radioterapia.
Cirurgia robótica
Atualmente, a cirurgia robótica tem se tornando grande aliada do combate ao câncer de tireoide. Isso porque o equipamento favorece a realização do procedimento via cavidade oral. “Esse tipo de câncer afeta pacientes jovens, antes ou pouco depois dos 30 anos, que reclamam da cicatriz quando o procedimento é feito por meio de corte no pescoço”, conta o Dr. Antunes.
Com a cirurgia robótica, o procedimento pode ser realizado pela cavidade oral com mais precisão, reduzindo o tempo de recuperação. O robô utiliza pinças, controladas pelo cirurgião a partir de um monitor em 3D, operado de dentro da sala de cirurgia. Esse equipamento é capaz de calibrar os movimentos do médico, corrigindo pequenos tremores e dando mais firmeza e suavidade aos movimentos.
O Grupo Leforte possui um Centro de Tireoide, idealizado para atender de forma integrada e completa as necessidades do paciente, sejam em casos de cirurgia ou para acompanhamento e exames. “É um atendimento multidisciplinar, que envolve medicina nuclear, cirurgia e endocrinologia, entre outras especialidades”, conta o médico.
Dependendo do tipo de nódulo, a paciente não precisará de intervenção cirúrgica. Existem alternativas de tratamento com uso de radiofrequência, que requerem apenas sedação e anestesia local. Esse procedimento é capaz de desfazer o nódulo em poucas semanas. Em outros casos, basta o acompanhamento, com mudança para recomendação cirúrgica apenas caso o volume do nódulo cresça a ponto de causar incômodo.
Dr. Ricardo Antunes é coordenador da cirurgia oncológica do Grupo Leforte e presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC).
Locais e horários de atendimento
Clínica e Diagnósticos Leforte Liberdade
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Terça-feira: 10h às 12h
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Oncologia Leforte Higienópolis
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Segunda-feira: 13h às 15h
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Quinta-feira: 12h às 13h
Oncologia Leforte Alphaville
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Agendamento: (11) 96435-9489
Quarta-feira: 10h às 14h