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Cirurgia Ortognática Minimamente Invasiva corrige deformidades dento-faciais e oferece qualidade de vida aos pacientes

Saiba no site do Grupo Leforte, como as deformidades dento-faciais podem provocar não só alterações estéticas.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 13/05/2021

As deformidades dento-faciais são alterações nas proporções dos ossos da face que prejudicam a oclusão, ou seja, o encaixe correto entre os dentes superiores e inferiores, com impacto negativo na mordida. Isso ocorre em razão de uma diferença no crescimento e na formação da parte superior (maxila) e inferior (mandíbula) que podem envolver tanto os dentes quanto o próprio osso.

Os motivos para esta malformação podem ser genéticos ou decorrentes de maus hábitos durante a infância: uso de chupetas não-ortodônticas, hábito de roer unha, chupar o dedo, entre outros. A falha na mordida, ao longo do tempo, causa instabilidade no osso móvel da face (mandíbula), que provoca não só uma alteração estética, mas também problemas funcionais, como dores e estalos na articulação têmporo-madibular (ATM), dificuldades respiratórias e abertura bucal, além de impossibilitar muitas vezes o ato de mastigar alguns tipos de alimentos.

“Em algumas situações, os pacientes desenvolvem a síndrome da apneia obstrutiva do sono, com dificuldade de respiração por conta da malformação que obstrui as vias respiratórias”, afirma o Prof. Dr. Raphael Guerra, cirurgião bucomaxilofacial e Coordenador de equipe nas unidades Morumbi, Liberdade e Santo André do Grupo Leforte.

Ele destaca que, em muitos casos, ainda na infância, as deformidades podem ser solucionadas por meio do uso de aparelhos ortodônticos, que corrigem o alinhamento dos dentes junto aos ossos da face. Na adolescência e na vida adulta, no entanto, esse procedimento dificilmente é suficiente e deve ser seguido de cirurgia de correção óssea, denominada cirurgia ortognática.

“Aproximadamente 30% dos casos que chegam ao consultório são de pacientes que já vêm de tratamento ortodôntico, mas continuam sem correção devido ser um problema dentário e esquelético, necessitando, assim, de um tratamento ortodôntico-cirúrgico. Uma característica das queixas é a insatisfação estética e a dor difusa, sem uma origem determinada. Por exclusão das áreas como neurologia, otorrinolaringologia, descobre-se que a origem é na articulação têmporo-mandibular (ATM). Isso acontece pela proximidade dessas estruturas na lateral da cabeça e por ser esta articulação a prejudicada funcionalmente pelas alterações esquelético-dentárias.”, esclarece o especialista.

A cirurgia ortognática corrige as alterações de crescimento dos maxilares. É um procedimento funcional, além de proporcionar correções estéticas ao perfil facial, que restaura a harmonia da face e a função mastigatória, indicado para vários tipos de alterações ósseas, desde desenvolvimentos deficientes ou crescimentos exagerados.

Por meio de uma simulação, com o uso de programas virtuais no computador, cirurgião e paciente avaliam todas as possibilidades e visualizam os resultados funcionais estéticos com maior previsibilidade, não apenas da parte óssea, mas também do tecido mole envolvido, como lábios e nariz por exemplo.

“A cirurgia não deixa cicatrizes, pois é feita toda por dentro da boca. São aproximadamente dois dias de internação, e o paciente evolui com pouco inchaço, principalmente quando pode-se lançar mão da técnica minimamente invasiva, na qual estamos atualmente tratando nossos pacientes na instituição”, destaca o Prof.Dr. Raphael Guerra.

O pós-cirúrgico, com limitação da alimentação, é de aproximadamente 15 dias. Em duas semanas, o paciente que foi submetido à técnica de cirúrgia ortognática minimamente invasiva pode retornar às suas atividades diárias com praticamente todas as funções, sem edema pós-operatório e com o mínimo de perda de sensibilidade local.

O tratamento, porém, continua com o acompanhamento do cirurgião e, quando necessário, de equipe multiprofissional, com fisioterapeuta e fonoaudiólogo e principalmente dentista, pois inclui o uso de aparelho ortodôntico como preparo pré-cirúrgico e estabilização pós-cirúrgica.

Dr. Raphael Capelli Guerra é cirurgião bucomaxilofacial e coordenador de equipe nas unidades Liberdade, Morumbi e Santo André do Grupo Leforte. Atende na Clínica e Diagnósticos Leforte Liberdade aos sábados, e na Clínica e Diagnósticos Leforte Morumbi às quintas-feiras e na Clínica e Diagnósticos.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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