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Oncologia

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Leucemia: fatores de risco, tratamentos e prevenção

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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 26/07/2024

Campanha Fevereiro Laranja alerta sobre a leucemia

Segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, a estimativa de novos casos de leucemia diagnosticados no Brasil, ultrapassaram a casa dos 10 mil. Para alertar a população sobre os tipos, fatores de risco, sintomas e a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer hematológico, anualmente, em fevereiro, acontece a campanha Fevereiro Laranja.

O que é leucemia?

Atualmente, no Brasil, a leucemia é o 5º câncer mais comum entre os homens e o 6º entre as mulheres. Tipo de câncer hematológico, a leucemia tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, onde são produzidos os glóbulos brancos (leucócitos), os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e as plaquetas.

Na leucemia, uma célula sanguínea sofre uma alteração genética se transformando em uma célula cancerosa. Essa célula anormal, que não funciona de forma adequada, multiplica-se rápido e, dessa forma, vão substituindo as células sanguíneas saudáveis da medula óssea.

As células doentes da leucemia são os glóbulos brancos produzidos na medula óssea. Um tipo de glóbulo branco doente pode ser classificado como “mieloide” ou “linfoide”.

Quais são os tipos de leucemia?

Existem mais de 12 tipos de leucemia que são classificadas como “crônica” ou “aguda”. Geralmente, elas são distribuídas em quatro grupos: leucemia linfocítica crônica (LLC), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfocítica aguda (LLA).

A nomenclatura dos quatro tipos de leucemias representa a velocidade maior (aguda) ou lmenor (crônica) em que a doença progride, além de identificar o tipo de glóbulo branco que está relacionado o câncer (mieloide ou linfoide).

Leucemias crônicas

As leucemias crônicas – leucemia mieloide crônica (LMC) e leucemia linfocítica crônica (LLC), acometem principalmente pacientes idosos e apresentam curso “lento”. Muitas vezes, os pacientes não têm sintomas e o diagnóstico acontece em exames de rotina, com a elevação na contagem de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue, pelo aumento de linfonodos (gânglios) ou pelo crescimento do baço.

» Leucemia mieloide crônica (LMC): afeta principalmente adultos entre 50 e 60 anos e faz com que a medula óssea produza células sanguíneas em excesso (principalmente leucócitos). A LCMC normalmente tem uma evolução lenta e pode causar sintomas como cansaço, palidez, tonturas, inchaço e dor abdominal (devido ao aumento do baço).

» Leucemia linfoide crônica (LLC): afeta principalmente adultos com mais de 55 anos e raramente acomete crianças a LLC evolui de forma lenta e pode não apresentar sintomas durante anos. Esses pacientes têm mais chances de desenvolver infecções, pois esse tipo de leucemia é um câncer dos linfócitos B, que normalmente produzem os anticorpos que ajudam a combater a doença. Com o tempo, as células cancerígenas aumentam e podem se spalhar para outras partes do corpo (além da medula) como linfonodos, fígado e baço.

Leucemias agudas

» Leucemia mieloide aguda (LMA): acomete pessoas em diversas idades e provoca uma série de alterações nas células-tronco mieloides, que resultam na formação de uma grande quantidade de blastos (células imaturas), atrapalhando o desenvolvimento de células saudáveis. A quantidade de células vermelhas, brancas e plaquetas pode cair, e o indivíduo começa a apresentar anemia, infecções, manchas roxas espontâneas, sangramentos e muitas vezes febre.

» Leucemia linfocítica aguda (LLA): responsável por aproximadamente 75% dos casos de leucemia em crianças e adolescentes, a LLA provoca erros genéticos que fazem com que a célula mutante cresça e se divida continuamente. Esse processo, inibe o desenvolvimento de células sanguíneas normais e saudáveis (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), resultando em infecções, anemia e sangramento excessivo.

Quais são os sintomas característicos das leucemias?

Além de infecções frequentes, os sintomas mais comuns nas leucemias agudas tanto em crianças como também em adolescentes e adultos são: anemia, cansaço, dor de cabeça, dores nos ossos e nas articulações, febre, fraqueza, gânglios inchados, linfonodos e baço aumentados, manchas roxas e vermelhas na pele, palidez, sangramentos nasais e nas gengivas, sonolência, sudorese noturna.

Já nas leucemias crônicas, de evolução lenta, os pacientes podem ser completamente assintomáticos ou perceber os primeiros sintomas quando já houve evolução da doença.

Quais são os tratamentos disponíveis para leucemias crônicas?

»Leucemia mieloide crônica (LMC):

Quimioterapia oral para redução do número de leucócitos e, posteriormente, com o estabelecimento de conduta mais definitiva.

Transplante de Medula Óssea é indicado para os pacientes com idade inferior a 55 anos, preferencialmente, em fase crônica, que tenham doador compatível e que não responderam aos medicamentos via oral.

» Leucemia linfoide crônica (LLC):

Quimioterapia: em casos de agravamento, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. Realizada em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação.

Terapia-alvo: uso de medicamentos que “atacam” apenas as células doentes. Imunoterapia: uso de medicamentos que ajudam o próprio sistema imunológico a combater as células com câncer.

Quais são os tratamentos disponíveis para leucemias agudas?

» Quimioterapia: iniciado em carácter de urgência, com o objetivo de destruir as células neoplásicas e controlar a doença. Realizada em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação.

» Transplante de medula óssea: alogênico: (quando as células da medula óssea vêm de um doador):, indicado quando não há boa resposta aos tratamentos anteriores (quimioterapia) ou quando a classificação do tipo da leucemia apresenta mais agressividade e maior risco.

» Terapia-alvo: em casos muito específicos, utiliza-se de medicamentos orais junto com a quimioterapia.

» Radioterapia: indicada como tratamento preventivo em alguns tipos de leucemia ou em casos em que ocorra infiltração das células doentes no sistema nervoso. Também é usada antes da realização do transplante de medula óssea.

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