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Centro de Neurologia

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Implante de neuroestimuladorproporciona solução mais efetiva no tratamento da incontinência urinária de urgência (síndrome da bexiga hiperativa)

Veja, no site do Grupo Leforte, como tratar da síndrome da bexiga hiperativa com implante de neuroestimulador.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 14/06/2021

Conforme estimativa de especialistas, 50% das mulheres terão algum tipo de incontinência urinária ao longo da vida. Um estudo epidemiológico realizado nos Estados Unidos – National Overactive Bladder Evaluation (NOBLE) – evidenciou uma prevalência de 16,5% de bexiga hiperativa em uma amostra de 5.204 pessoas maiores de 17 anos, com uma distribuição semelhante entre homens (16%) e mulheres (16,9%).

Os homens mostraram uma prevalência maior de Síndrome da Bexiga Hiperativa seca, sem perdas urinárias, comparados com as mulheres (13,4% versus 7,6%, respectivamente) e as mulheres tiveram uma prevalência maior de Síndrome da Bexiga Hiperativa úmida (9,3% versus 2,6%).

A incontinência urinária de urgência pode acorrer em razão de uma disfunção no sistema nervoso central, devido a doenças neurológicas como esclerose múltipla, AVC, entre outras, ou também por motivos idiopáticos, ou seja, naturalmente.

Opções de tratamento

O tipo de tratamento mais comum para a incontinência urinária de urgência é feito por meio de medicação, os antimuscarínicos, que são tomados ao longo de toda a vida, com efeitos colaterais que vão da boca seca, dificuldades para evacuar e falhas de memória. As medicações apresentam baixa aderência e até 80 % dos pacientes abandonam o tratamento, o que dificulta o uso em idades mais avançadas. Uma das alternativas é a aplicação de toxina botulínica (botox) na bexiga, que precisa ser refeita a cada seis meses, período de meia vida da droga.

Nos casos refratários a estes tratamentos, o uso de um neuroestimulador sacral implantado, estimulando a raiz de S3, é uma opção segura, eficaz e duradoura, pois a bateria pode durar até 5 anos. O mecanismo de ação é a neuroestimulação de nervos sacrais e modulação da resposta vesical, a eferência.

Utilizado no Brasil desde 2008, o procedimento está disponível nas unidades Morumbi e Liberdade do Grupo Leforte, em São Paulo. “Após o implante do neuroestimulador, o paciente passará por um novo pequeno procedimento apenas cinco anos depois, para a troca da bateria”, afirma o urologista Wagner França, especialista em disfunção miccional e cirurgia reconstrutiva uretral, do Grupo Leforte.

Além disso, o Neuromodulador tem ação importante também nos pacientes com incontinência fecal, sendo uma opção em casos selecionados.

De acordo com o especialista, o principal entrave para ampliar o uso da técnica é o desconhecimento por parte dos profissionais que lidam com o problema. “Apesar dos benefícios para o paciente, médicos em geral, mas especialmente urologistas e ginecologistas desconhecem o procedimento. O dado positivo é que este cenário vem mudando e o número de pessoas que já utilizam o neuroestimulador no Brasil é crescente”, conclui o Dr. Wagner França.

Dr. Wagner França é urologista da unidade Leforte Morumbi. É Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenador do Departamento de Uroneurologia da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção São Paulo e coordenador do Departamento de Disfunção Miccional e Cirurgia Reconstrutiva Uretral do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe). Atende às quintas-feiras, na Clínica e Diagnósticos Leforte Morumbi, Rua dos Três Irmãos, 62 – Prédio West Tower. Morumbi. Telefone de agendamento: (11) 3345-2288.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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