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Variante delta do Coronavírus pode levar a aumento de doenças cardiovasculares entre pacientes infectados

Hipertensão, infarto, arritmia e AVCs estãp entre os problemas apresentados por pacientes com COVID-19. Veja no site do Grupo Leforte.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 01/09/2021

Hipertensão arterial, infarto do miocárdio, miocardites, arritmias e AVCs estão entre os problemas apresentados por pacientes, mesmo após a internação por Covid-19

A variante Delta do coronavírus avança entre a população e os sintomas não são tão leves, apesar da queda no número de internações e mortes registrados nas últimas semanas. Há aumento de casos entre os grupos mais vulneráveis e mesmo entre aqueles que concluíram o ciclo de vacinação.

“Com isso, tende a crescer, no futuro próximo, a quantidade de indivíduos com problemas cardiovasculares que podem estar ligados à infecção pelo coronavírus, a exemplo do que já vinha ocorrendo com os casos gerados pelas cepas anteriores”, afirma o cardiologista e coordenador do Centro de Tratamento Pós-Covid do Grupo Leforte, Heron Rached.

De acordo com informações apresentadas durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia 2021, no último dia 28 de agosto, a chamada Covid Longa, na qual o indivíduo apresenta sequelas, com disfunções de múltiplos órgãos, é uma das maiores preocupações entre os especialistas. Sequelas cardiovasculares – como miocardites, infarto do miocárdio e hipertensão arterial – têm sido comuns em pacientes após a infecção.

“Em consultório, temos percebido essa mesma tendência, com o aumento da ocorrência de pacientes hipertensos, infartados ou vítimas de AVC. Há, também, um crescimento no número de pacientes com miocardite”, destaca o Dr. Heron.

Conheça o Centro de Cardiologia do Grupo Leforte

Além disso, um estudo feito pela Universidade de Cambridge e pela agência Public Health England, publicado na revista The Lancet, também no último sábado (28/8), aponta que a variante Delta do coronavírus tem a capacidade de duplicar a tendência de internação entre os pacientes infectados, na comparação com a cepa Alpha, que foi identificada em novembro de 2020, no Reino Unido.

Para o especialista do Grupo Leforte, esse cenário mostra que é preciso acelerar a vacinação, incluindo a dose de reforço, e conscientizar a população sobre a importância da continuidade dos meios disponíveis de proteção – máscara e distanciamento social. “O sistema de saúde também precisa estar mais bem-preparado e estruturado para atender pacientes em fase aguda de infecção pelo coronavírus e, principalmente, com as sequelas cardiovasculares decorrentes da pós-Covid.”

O Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia também destacou a ineficácia das drogas utilizadas para tratamento precoce ou mesmo de pessoas já infectadas, com destaque para os imunossupressores, corticóides e a hidroxicloroquina. Neste último caso, foram relatados casos de piora do quadro clínico de pacientes que utilizaram a medicação. “Não há tratamento sistematizado ou estabelecido, seja preventivo ou para tratamento dos pacientes pós-Covid. Isso só reforça a necessidade da prevenção e da vacinação acelerada da população”, destaca o Dr. Heron.

Centro de Tratamento Pós-Covid

Os quadros de saúde apresentados por pacientes internados por Covid-19, mesmo após a alta hospitalar, já haviam chamado a atenção dos especialistas do Grupo Leforte ainda em 2020. Por isso, no último mês de outubro, a instituição criou o Centro de Tratamento Pós-COVID, que funciona nas três unidades: Liberdade e Morumbi.

O objetivo é garantir uma recuperação completa aos pacientes acometidos pela doença, com avaliação individualizada do paciente, feita por equipe multiprofissional, composta por cardiologistas, pneumologistas, nefrologistas e nutricionistas. São realizados exames prévios, como ecocardiograma, eletrocardiograma e tomografia do tórax, que podem ser combinados com outras investigações, conforme a necessidade.

Isso permite estipular o risco de futuros desdobramentos à saúde do paciente recuperado da Covid- 19. “Desenvolvemos protocolos específicos para esse paciente, com acompanhamento e exames no período pós-alta, para que possamos identificar precocemente o surgimento de eventuais sequelas”, esclarece o cardiologista. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior a chance de o paciente se recuperar totalmente”, conclui o Dr. Heron.

Conheça nosso Centro de Tratamento Pós Covid

Dr. Heron Rached é médico cardiologista com MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e coordenador do Centro de Tratamento Pós-Covid do Grupo Leforte. Para atendimentos no Grupo Leforte, entre em contato pelo tel (11) 3345-2288

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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