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Veja as respostas para 10 dúvidas sobre colesterol alto

Saiba, no site do Grupo Leforte, as respostas para as dúvidas mais comuns que as pessoas têm sobre colesterol alto, quais os riscos e como prevenir.
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Equipe Leforte - Equipe Leforte Atualizado em 09/08/2021

Apesar de popularmente mal visto, o colesterol é essencial para que o corpo humano consiga desempenhar algumas funções, como a de produzir hormônios, por exemplo. Por outro lado, o colesterol alto no sangue é um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Saiba como manter os níveis de colesterol equilibrados e o que fazer caso estejam acima da média.

Quando o colesterol alto se torna preocupante?

Quando fazemos um exame de sangue, o colesterol aparece em um índice total e também em taxas separadas. O colesterol responsável pelo impacto negativo na saúde é o chamado LDL-col. Qualquer alteração neste tipo de colesterol deve ser tratada o quanto antes, de acordo com as orientações do seu médico.

O que o colesterol alto pode causar? Quais as doenças mais relacionadas aos índices elevados de colesterol?

A alta taxa do colesterol LDL, popularmente chamado de “colesterol ruim”, forma placas no interior das artérias, dificultando a passagem do sangue. Esse depósito de gordura é perigoso pois é silencioso, não manifesta sintomas na pessoa, mas pode provocar doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Qual a diferença entre o colesterol LDL e o colesterol HDL? O nível do colesterol “bom” mais alto do que o normal é algo bom?

O colesterol LDL é o tipo de colesterol considerado ruim. As altas taxas do LDL-col é que estão relacionadas ao risco de doenças cardiovasculares e, geralmente, são associadas a fatores hereditários e/ou maus hábitos de vida, como dieta rica em gorduras saturadas e trans, além do sedentarismo. Já o colesterol HDL é popularmente conhecido como “colesterol bom” e o excesso dele no sangue até ajuda a prevenir doenças cardíacas.

O colesterol alto provoca algum sinal ou sintoma no paciente?

O colesterol alto, por si só, não manifesta sinais e sintomas. Geralmente, quando uma pessoa com altas taxas de colesterol tem alguma queixa, é por alguma doença causada pelo depósito de placas de gordura no interior das artérias, que foram se acumulando ao longo de anos. É por isso que fazer um acompanhamento regular com um médico é tão importante: para diagnosticar e tratar condições como essa desde o início.

Quais as causas do colesterol alto?

As causas do colesterol alto são fatores genéticos e maus hábitos alimentares, principalmente se associados ao sedentarismo, com dieta rica em gorduras saturadas e trans. O colesterol é metabolizado pelo fígado, porém, algumas pessoas já nascem com uma alteração genética que faz com que o órgão não seja capaz de remover o colesterol ruim do sangue adequadamente. Por isso, algumas pessoas já apresentam colesterol elevado mesmo jovens e levando uma vida saudável.

O colesterol alto também pode ser adquirido, em qualquer fase da vida, pela alimentação rica em frituras, carnes gordurosas, embutidos, fast foods e alimentos ultraprocessados.

Quem são as pessoas mais suscetíveis a desenvolver o colesterol alto?

Pessoas que têm parentes de primeiro grau – pai, mãe ou irmão – que possuem colesterol alto apresentam mais chances de ter também. Aproximadamente uma a cada 500 pessoas nascem com uma alteração genética que faz com que o fígado não metabolize corretamente o colesterol LDL.

É possível prevenir o colesterol alto ou é uma condição inevitável com o passar dos anos?

Pessoas que já possuem o fator hereditário para o colesterol alto podem ter dificuldade manter as taxas em níveis normais, ou não conseguir, sem a intervenção de medicamentos. Já outras pessoas que não têm predisposição a desenvolver colesterol elevado podem preveni-lo com bons hábitos de saúde, tais como:

  • Praticar exercícios físicos regularmente – 30 minutos diários ajuda a aumentar o colesterol HDL (bom);
  • Ter uma dieta equilibrada – com verduras, legumes, frutas, cereais integrais, laticínios desnatados, peixes ricos em ômega 3, azeite de oliva, óleos vegetais, linhaça e sementes oleaginosas, como castanhas, nozes, amêndoas e amendoim.

Qual o tratamento para colesterol alto?

O tratamento para colesterol alto é individual para cada pessoa e baseado em uma avaliação geral do médico que, além de checar os índices de colesterol no sangue do paciente, irá considerar fatores como:

  • Presença ou histórico de doença cardiovascular;
  • Idade;
  • Histórico familiar;
  • Hábitos de vida;
  • Outras doenças associadas.

A partir disso, o médico poderá indicar o melhor tratamento para reduzir o colesterol. Em alguns casos, isso pode envolver apenas a prescrição de uma dieta adequada e exercícios físicos. Em outros, a prescrição de medicamentos também pode ser necessária.

As pessoas que possuem colesterol alto devem viver com alguma restrição?

É importante ressaltar que o tratamento para o colesterol alto deve ser contínuo, buscando a prevenção de doenças cardiovasculares e o controle das taxas de colesterol. Isso significa que os bons hábitos de saúde ou medicamentos, se prescritos pelo médico, não devem ser abandonados caso a pessoa atinja o nível ideal de colesterol no sangue. É possível ter uma vida normal, mas sem exageros, com escolhas equilibradas e acompanhamento médico frequente.

Quais os mitos mais comuns sobre colesterol alto?

Apesar de o tema colesterol alto ser bastante abordado até pela grande mídia, ainda provoca muitas dúvidas e equívocos. O que pode fazer com que algumas pessoas adotem hábitos que não contribuem em nada para melhorar ou prevenir o problema. Então, selecionamos cinco mitos sobre colesterol alto que são bem frequentes para mostrar qual a verdade por trás deles.

  1. O colesterol é ruim para o organismo – não é verdade, pois as principais funções do colesterol são formar e manter a integridade das membranas celulares e servir como precursor para a síntese de substâncias que são essenciais para o organismo, como hormônios esteroides, vitamina D e ácidos biliares. O problema é quando a taxa do LDL-col está alta, pois esse tipo de colesterol está associado a um risco maior de doenças cardiovasculares.
  2. Pessoas magras não têm colesterol alto – apesar das chances de pessoas com sobrepeso ou obesidade terem colesterol alto serem maiores, pessoas magras também podem ser afetadas pelo problema. Então, seja qual for o seu peso, tipo de alimentação e se faz ou não exercícios, é importante visitar o médico regularmente e fazer exames para verificar as taxas de colesterol sempre que ele solicitar.
  3. Comer ovos aumenta o colesterol – os ovos de galinha são uma boa fonte de proteínas e outros nutrientes, o problema pode estar na quantidade de ovos que você come. Mas as pesquisas são controversas a esse respeito e algumas questões de saúde podem influir na quantidade de ovos indicada para cada pessoa consumir por semana. Então, o melhor é conversar com o seu médico. De qualquer forma, você pode comer só as claras, que são ricas em proteína e não têm colesterol, que está todo na gema.
  4. Carne de frango tem menos colesterol do que a vermelha – em julho de 2019, foi publicado um estudo no Journal of Clinical Nutrition mostrando que a carne de frango e a carne vermelha são semelhantes no que diz respeito ao colesterol LDL, o colesterol “ruim”. Embora possa ser necessário que mais estudos sejam feitos para corroborar esses achados, é possível elaborar uma dieta rica em proteínas de origem vegetal com a orientação do seu médico.
  5. Água de berinjela diminui o colesterol – não existe comprovação científica para o fato. Mas a berinjela tem uma substância chamada saponina, que diminui a velocidade com que a gordura é absorvida pelo organismo. Além de ser rica em fibras solúveis, que também ajudam a diminuir a absorção do colesterol presente nos alimentos. Seja como for, além de fibras, a berinjela tem muitas vitaminas e minerais, sendo um excelente alimento.

*Conteúdo produzido com a colaboração do Dr. Heron Rached, coordenador do Centro de Cardiologia do Leforte.

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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.

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