Mais de 800 mil novos casos e 760 mil óbitos em decorrência do câncer de fígado são registrados a cada ano em todo o mundo, o que faz da doença uma das principais causas de morte por câncer. No Brasil, as mortes atingiram pouco mais de 10,5 mil, de acordo com dados de 2020 do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Trata-se de uma doença silenciosa, que apresenta os sintomas quando já está bastante avançada e com o comprometimento da função do órgão ou das estruturas vizinhas. Por esta razão, é preciso atenção para as possibilidades de diagnóstico precoce, dependendo do histórico e risco de cada indivíduo.
O ideal é que pacientes sem histórico familiar ou que não se enquadrem em algum tipo de risco, realizem check-ups periódicos a partir dos 40 anos. Isso é feito por meio de testes de laboratório e ultrassonografia, capazes de avaliar a estrutura e o funcionamento correto do fígado. A investigação pode ser aprofundada, caso o médico perceba alguma alteração, por meio mais exames específicos de sangue ou outros métodos de imagem como tomografia computadorizada, elastografia, ressonância magnética ou mesmo a realização de biópsia.
“Essa avaliação deve ser antecipada, no entanto, no caso de pessoas com histórico familiar ou que apresentem um ou mais comportamentos de risco, que podem ser promotores do câncer no órgão”, afirma o Dr. Tércio Genzini, coordenador do Núcleo de Fígado do Centro de Transplantes do Grupo Leforte.
Entre esses fatores, o especialista indica a utilização de utensílios cortantes não esterilizados (como os de manicures, por exemplo), obesidade (inclusive infantil), diabetes, dislipidemia, uso de álcool e drogas, comportamento sexual de risco, além de utilização de hormônios, anabolizantes ou realização de reposição hormonal.
Tipos e tratamentos
O câncer de fígado pode ser primário, com origem no próprio órgão, ou secundário, quando começa em um outro órgão e se espalha (metástase).
O tratamento é feito por meio de quimioterapia, imunoterapia , ressecção (retirada do tumor), quando os exames indicam que o funcionamento do fígado está preservado. Também podem ser complementados com outros procedimentos localizados, como a ablação por rádio-frequência (uma frequência aquece e destrói as células cancerosas), radioterapia e alcoolização (injeção de álcool absoluto com ação direta no tumor).
Em casos mais graves, porém, existe a opção do transplante de fígado, indicado para casos em que as demais alternativas de tratamento já não possuem tanta eficácia.
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Núcleo do Fígado do Grupo Leforte
Em razão da complexidade e das diferentes abordagens para cada caso, Dr. Tércio Genzini orienta para que os pacientes procurem sempre por centros especializados, capazes de avaliar e orientar a melhor conduta, de forma individualizada.
“Saber se o serviço procurado conta com uma equipe especializada em transplante de fígado é sempre um bom indicador. Além da alta especialização, os profissionais saberão que esta pode ser uma alternativa para os casos mais complexos, em que o órgão já está comprometido”, afirma.
O Núcleo do Fígado do Centro de Transplantes do Grupo Leforte é a instituição privada não-filantrópica que mais realiza transplantes em todo o Brasil. Além disso, o serviço está apto a atender os pacientes em todas as fases do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o fígado, desde as situações mais leves até as mais complexas, proporcionando um atendimento focado e especializado, em benefício do paciente.
Dr. Tércio Genzini é coordenador do Núcleo de Fígado do Centro de Transplantes do Grupo Leforte. Atende na unidade Hospital Leforte Liberdade, Rua Barão de Iguape, 209 – 4º andar – Bloco C. Liberdade. Telefone de agendamento: (11) 3541-1269/1698 ou ainda (11) 3284-9551
Sinais e sintomas, diagnósticos e tratamentos
Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.